domingo, 4 de setembro de 2011

O feminismo inimigo

Não vejo o problema que segue...
Não consigo me imaginar vivendo na sua pele

Eu te digo hoje que a luta já acabou
Se bem que eu nunca me senti ameaçada aonde estou
Não sei o que te afetou
Não sei porque choras quando alguém fala de amor
Não sinto o odio que sentes, nunca fui violentada,
Nunca me trataram indiferente

Não vejo o problema que segue
Não consigo me imaginar vivendo na sua pele

Não sei se o problema tambem me afetou
Mas te considero anormal e radical demais para o genero
Para o seu gereno
Nunca pude te dar as mãos contra nada
Porque a violência só afeta você
Só afeta você
Não posso escrever em meu corpo nu algum protesto
Não tenho motivo algum
Ao lado deles finjo não perceber o seu sofrimento
Vivo numa grande bolha plástica onde nada me atinge
Vivo numa enorme bolha onde ninguém pode tocar