
Sinto perfurar algum silêncio
Sinto minhas mãos tocarem o seu cabelo
Quero te inverter com o meu desejo
Quero revelar os meus segredos
Quero poder adivinhar as suas vontades
Quero calar sua boca e ter coragem
De te provar que é amor e não amizade
Mais antes sempre o medo nos invade
Vivemos amarguradas como boas covardes...
Vivemos contando as dores como boas propostas
Aprendendo a dar carinho a pessoas opostas
Arrumando outros caminhos dando voltas
Sabendo que o destino sempre provoca
Eu me deitar no colo frio que me revolta
Mau entendida você se classifica e me apavora
Este medo de viver a nossa natureza me afronta
Este medo de eu ser eu e você ser você me dá vergonha
Não sei o que impede acontecer
Não sei porque eu te amo
Não sei o me prende a você