sexta-feira, 20 de maio de 2011

Marlene Guerra



Retomada a consciência subtraida
Me deparei com a solidão
De quem era a face recortada em frente ao espelho
Venho me acordar em meio de um pesadelo
Onde vivi por tanto tempo como uma prisioneira
Onde vivi por tanto tempo como uma prisioneira

As janelas trancadas
Sempre eu era a culpada
Bem antes de perceber
Que por esse tempo todo estive só

Companheira nunca fui
Mais sempre estive ao seu lado
Vivendo uma ilusão pior que um cão abandonado
Achando que eu não era personagem neste drama do medo
E de quem era mesmo aquele horrível pesado?
Onde vivi por tanto tempo como um prisioneira
Onde vivi por tanto tempo como um prisioneira
Bem antes de perceber que por esse tempo todo estive só
Bem antes de perceber que por esse tempo todo estive só
Por esse tempo todo estive só
Esse tempo todo estive só

Por todo o tempo