domingo, 30 de agosto de 2009

Perversa ação Psicotica



Um copo com veneno
Fotos recortadas
A casa bagunçada meu amor eu encontrei
Um bilhete de ameaça
Minhas roupas retalhadas
Numa folha desenhada
Um coração dentro nós três


Não quero mais este canalha
Nem sonhar com esta palhaça
Neste instante chega a sala
A garota que amei
Ele me olha angustiante
Me impedir naquele transe
Quero mais é que se dane
Os objetos que joquei



Só falhando aquela arma
Os vizinhos na vidraça
O meu pai trazendo o papa
As cirenes e a tevê
Os dois se abraçam forte
Resistindo a nossa morte
Um sorriso e boa sorte
Me esperem e dispare!



O veneno tomo calada, à gasolina por toda casa,

Devo desenhar sem ter raiva o casal que tanto amei.



Mais agora estou cercada
Com a visão meio embaçada
Minha boca esta amarga
Sinto o fogo que causei
Os tiras entram caltelantes
Eu tentei ser confiante
Afogando em meu sangue
Com o tiro que levei.